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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Vertebrados marinhos que respiram o ar

VERTEBRADOS MARINHOS QUE RESPIRAM O AR

Répteis marinhos
As tartarugas marinhas vivem a maior parte de suas vidas em mar aberto, porém, as fêmeas retornam às praias arenosas tropicais para a reprodução; somente as fêmeas retornam para depositar os ovos na terra, porque os machos não retornam a terra depois que entram no mar como filhotes.
O rim dos répteis não conseguem excretar o excesso de sal, e essa função é realizada por
glândulas na cabeça denominadas glândulas de sal. O fl uido que essas glândulas produzem contém,
principalmente, sódio e cloro em concentração substancialmente maiores que na água do
mar. Glândulas secretoras de sal parecidas são encontradas em aves marinhas, lagartos, tartarugas, cobras marinhas e crocodilos. Em uma expiração súbita, os lagartos expele, ocasionalmente, o fluido, através das narinas, na forma de um borrifo delicado.
As tartarugas herbívoras ou carnívoras possuem uma grande glândula excretora de sal na órbita de cada olho. O ducto da glândula desemboca no canto posterior da orbita e quando a tartaruga enfrenta uma carga salina elevada, ela derrama lágrimas salgada. Apesar das lágrimas dos seres humanos possuir gosto salgado, essas são isosmóticas em relação ao plasma sanguíneo.
Portanto, as glândulas lácrimais humanas não exercem função na excreção do sal.
As serpentes marinhas possuem glândulas de sal que desembocam na cavidade oral; e, nos crocodilos as glândulas de sal estão localizadas sobre a superfície da língua.

Aves marinhas
As glândulas de sal das aves marinhas permanecem inativas enquanto as aves não ingerem alimentos salgados ou a água do mar. O fluido secretado tem uma composição simples que contém principalmente sódio e cloro. As glândulas são muito diferentes dos rins, que altera , em intervalos amplos, as concentrações e as proporções relativas dos componentes excretados.
As concentrações de sais no fluido secretado são altas, mas essas concentrações varia entre as espécies de acordo com os hábitos alimentares e à ecologia normal das aves. Aves litôraneas que se alimentam de peixe secretam um fluido salino relativamente baixo, enquanto a gaivota que come mais invertebrados e, consequentemente, ingere mais sal e apresenta uma concentração alta de sódio. As aves que são altamente oceânica e se alimentam de crustáceos planctônico, apresenta uma concentração de sódio por litro ainda maior do que as gaivotas.
A glândula de sal das aves e seu fluxo sanguíneo são organizados como um fluxo de contra corrente, e isto pode ajudar na concentração da solução de sal. As glândulas de sal das aves marinhas e dos répteis terrestres parecem ser orgãos altamente especializados para a excreção de sódio e cloro. Nesses grupos, as glândulas de sal compensam a incapacidade dos rins de produzir urina fortemente hipertônica em relação aos líquidos corporais.

Mamíferos
Os mamíferos marinhos que não têm glândulas de sal ou especializações semelhantes, obtêm água através do alimento ingerido e do metabolismo. Eles evitam beber água do mar. Os alimentos que esses animais comem apresenta uma grande variação de sal, mas eles dependem primariamente de seus rins para manter o equilíbrio osmótico. Os rins das baleias e focas são capazes de produzir urina mais concentrada que a água do mar, porém não se sabe ao certo se esses animais ingerem água do mar ou se ela é ingerida casualmente junto com o alimento.
Quando uma foca ingere invertebrados marinhos com osmolaridade semelhante à água do mar, ingere quantidades altas de sal em relação à água, porém precisa de água para eliminar a carga de sal. Os peixes teleósteos marinhos são mais diluídos que a água do mar, e quando a foca come esses peixes a carga de sal ingerida é muito menor. A foca queima gordura para produzir energia e água quando se alimenta com invertebrados marinhos, porém, quando come peixe, estoca gordura.
Mamíferos não podem beber água do mar, porque não são preparados. No caso dos seres humanos, a água do mar é tóxica e a ingestão dela causa acúmulo de sal que não será acompanhada por uma quantidade fisiologicamente equivalente de água e o processo de desidratação é
acelerado. Portanto, o homem requer uma fonte constante de água de beber para excretar sais e restos de produtos do metabolismo acumulados.
Os mamíferos precisam de uma grande quantidade de para a produção do leite. O leite da foca e da baleia contém um alto teor de gordura e um teor prtéico maior que o leite da vaca. As focas fornecem nutrientes para os filhotes com um gasto mínimo de água.
O rato-canguru e outros mamíferos do deserto enfrentam calor excessivo e praticamente não existe água doce. Para evitar a perda eles permacem durante o dia em uma toca e sai somente a noite, enquanto o animal está dentro de uma toca fria reduz a carga de temperatura do animal e a perda de água pela respiração. O rato canguru possui rins eficientes e excreta urina altamente concentrada, e absorção retal de água das fezes resulta em bolos fecais ressecados.

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